De acordo com Rita de Cáscia, diretora
da Mulher Trabalhadora do SINTE e professora da Escola Estadual Gilney
de Souza na cidade de São Miguel, as diversas Promotorias de Educação,
solicitaram das DIREDs que fosse enviada para a SEEC, a relação com o
ponto de todo o magistério dos dias 18, 19 e 20 de julho. É bom
lembrarmos que esses se referem aos três últimos dias da greve dos
trabalhadores em educação.
Segundo informações colhidas na manhã de
quarta-feira (28), na SEEC as listas com os nomes dos professores estão
sendo enviadas para desconto na Folha de Pagamento do mês de outubro.
Isso nos traz um sentimento de revolta, de indignação. O mesmo Ministério público que diz que os alunos têm que ter os 200 dias letivos, com esse desconto os professores ficam desobrigados a pagar esses três dias de greve.
Isso nos traz um sentimento de revolta, de indignação. O mesmo Ministério público que diz que os alunos têm que ter os 200 dias letivos, com esse desconto os professores ficam desobrigados a pagar esses três dias de greve.
O Ministério Público deveria obrigar o
estado a pagar as nossas Letras publicadas e não pagas, as nossas
pecuniárias publicadas e não pagas, as nossas promoções verticais que se
encontram engavetadas na SEEC, os nossos abonos de permanência
publicados e não pagos, desabafa a dirigente do SINTE.
Nós solicitamos que a Promotoria da Educação atue nos mais dos 52.000 processos que estão parados, dependendo da vontade do governo para que sejam publicados e pagos o que é de direito ao magistério estadual. Afinal a promotoria da educação não deve ser só para punir os trabalhadores em educação.
Nós solicitamos que a Promotoria da Educação atue nos mais dos 52.000 processos que estão parados, dependendo da vontade do governo para que sejam publicados e pagos o que é de direito ao magistério estadual. Afinal a promotoria da educação não deve ser só para punir os trabalhadores em educação.
Proponho ainda outra questão, os vencimentos dos promotores que só trabalham de 3ª a 5ª feira também não deveriam ser descontados? Por que será que só existe esta pressão toda em cima do magistério enquanto outros profissionais não cumprem os seus horários de trabalho sob as bênçãos do Ministério Público?
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