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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A Revolução


“Caminhos de Sonhos, Estradas de Realidades”
De entrada, era apenas uma matrícula. Porque tudo pra começar tem que ter e ser início?
É tão simples e complicado de entender...
E a vergonha que ficava atrás dos meus olhos, fixava o olhar em estranhos, estranhos esses que hoje costumo chamar de irmãos, irmãos que formam uma grande família...
Aqui, a família é maluca e nem me lembro quando um lélé da cuca me colocou nesse lugar.
Nunca vi cor misturada, pois é, a diferença que pra muitos pode doer, machucar, aqui parece não existir, pois “são as palavras diferentes que formam frases de sentido concreto”.
A indiferença escorre entre os filósofos de calças jeans azuis, pretas ou até mesmo coloridas.
Aqui, a aprendizagem nos ensina até quando ninguém quer aprender mais nenhuma “merda”.
E aprender que: a terra não é redonda, se estranho falar não responda, o por do sol amarelo antes fosse, porque se não o mundo vai acabar em 2012.
Aqui, o mundo é de papel, é um pedaço do céu, que se quebra sobre o risco do giz, e que mesmo sem perceber, nos faz feliz.
Eu só sabia que tinha um lugar...
Onde a união faz a força, onde o sonho, por mais que bobo, é real, onde a vida não é tosca, onde todo mundo é igual.
E nessa união fizemos a junção, e nessa união fizemos um grupo campeão, a esse grupo demos o grupo de “terceirão”, e com esse ritmo fizemos a revolução...
Juntos, fomos as crianças, fomos o mundo.
Juntos, vimos gravuras, conhecemos figuras.
Juntos, sempre juntos...
E agora falar em separar, a minha voz entala, a minha voz não fala, e eu só sei chorar.
Mas não chorar só na saudade do tempo que passou e sim no tempo que vai vim, no tempo de dizer sim, sim a vida, sim a realidade, sim a felicidade.
Agora, somos estrangeiros jogados nas trilhas da vida que vão nos levar. Trilhas diferentes mais que um dia vão se encontrar, nem que seja pra das histórias do bom tempo, lembrar.
E assim nós fomos, e assim nós fomos, e assim nós somos o destaque de uma vida inteira que hoje tenho orgulho de apresentar... Prazer sou Adson Gomes e esse é o verbo revolucionar.

O cronista da nossa Escola, Adson Gomes.
3º Ano do Ensino Médio - esta turma promete!

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