Oitenta e cinco por cento dos visitantes
do nosso portal avaliam que o Sindicato deve convocar uma greve já no
início do no letivo 2012. Tanto na Capital quanto na rede estadual, a
insatisfação é generalizada. No magistério, uma das principais causas de
indignação é a tática do governo em empurrar com a barriga a revisão do
Plano de Carreira. Durante toda a greve deste ano o Sinte-RN pressionou
a Secretaria de Educação para instalar a comissão que deveria cuidar da
questão. Em vão. O último confronto foi em torno da decisão do Governo
em contratar a Professora Justina Iva para prestar assessoria a essa
revisão. Segundo a coordenadora geral do Sinte-RN, professora Fátima
Cardoso, a medida é um desrespeito ao trabalho feito anteriormente. “A
revisão proposta é toda baseada na legislação atual e reflete os
interesses da categoria definidos em assembléias e congresso promovidos
pelo nosso Sindicato”, ressalta Fátima.
Para o Sinte-RN, a contratação de uma
assessoria foi na realidade uma tática para não colocar em prática os
compromissos assumidos. “O que o Governo quer mesmo é fazer o material
mofar naquela secretaria”, denuncia. Fátima faz coro com os que defendem
uma greve já no início do ano. “Não temos a ingenuidade acreditar que o
governo irá responder a esta reivindicação sem que façamos uma grande
luta”, avalia. A coordenadora avalia que o principal elemento que o
desinteresse do governo em ativar a comissão é a tabela de salários. “A
estratégia desse governo é postergar ao máximo a decisão sobre o
conteúdo principal, mas temos um recado para eles: de nada adiantará a
revisão do plano de carreira sem que a tabela salarial seja o carro
chefe desse conteúdo. Só queremos essa revisão se for acompanhada da
tabela salarial que minimamente restitua e considere a valorização
profissional, contemplando inclusive os aposentados e aposentadas”,
avisa Fátima.
Fonte: Blog de Cardoso Silva
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